O ciclone bomba que atingiu o sul do Brasil continua causando grande destruição. O fenômeno surpreendeu a todos e deixou um rastro de destruição por onde passou, além de vários mortos.
Mas, de acordo com o meteorologista Marcelo Seluchi, que é coordenador-geral de Operações e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, esse ciclone bomba pode impedir que a nuvem de gafanhotos chegue ao Brasil.
Por enquanto, essa nuvem de gafanhotos continua na Argentina, mas se o frio continuar nos próximos dias, os insetos poderão morrer, já que não conseguem sobreviver às baixas temperaturas.
“O frio trazido pelo ciclone deve acabar com eles. Pode gear e até nevar nas serras do Sul e isso é um obstáculo intransponível para os gafanhotos, que não sobrevivem em tão baixas temperaturas“, explicou o meteorologista.
Frio e vento favorecem o Brasil, nesse caso
Os efeitos do ciclone bomba começaram a ser sentidos nesta última terça-feira (30). Em Santa Catarina foram confirmadas as mores de 10 pessoas e mais de 1,4 milhão ficaram sem energia elétrica. O vento também atingiu o litoral paulista e destruiu várias embarcações.
Na semana passada, as autoridades argentinas deixaram os brasileiros preocupados ao informarem que já não sabiam a localização exata da nuvem de gafanhotos, mas depois os insetos foram localizados novamente e aviões foram usados para combatê-los.
Com este trabalho dos argentinos e a queda da temperatura, mas os ventos fortes, é bem provável que os gafanhotos não atravessem a fronteira com o Brasil.