Auxílio emergencial: o que Bolsonaro não explicou ao anunciar prorrogação do benefício

Pagamentos das duas parcelas extras podem ser feitos em duas vezes no mês.

PUBLICIDADE

Milhões de brasileiros ficaram atentos à cerimônia de anúncio da prorrogação do auxílio emergencial, nesta terça-feira (30). Durante o evento, o primeiro pronunciamento foi do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. Em seguida, Paulo Guedes, ministro da Economia, discursou.

PUBLICIDADE

Logo depois, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AM) assinaram, juntos, a prorrogação do auxílio emergencial. O benefício vem sendo pago a milhões de brasileiros desde abril.

Inicialmente, seriam três parcelas. A última delas paga em junho. Mas devido à crise econômica, houve a necessidade de prorrogação. Antes do anúncio oficial, havia dúvida sobre os valores e a quantidade de parcelas extras. Não houve mudança de valor, que continua de R$ 600 – e pode ser de R$ 1.200 para mulheres solteiras.

Pagamento pode ser dividido no mês

a prorrogação do auxílio emergencial foi apresentada, mas agora os beneficiários querem saber quando será divulgado o cronograma dos pagamentos. Uma novidade nas parcelas extras é que ela pode ser dividida em até dos depósitos no mês, conforme explicou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, após a cerimônia.

“O que está em discussão é o cronograma. Serão R$ 600 pagos no mês. Como serão pagos? Se por depósito na conta digital, se serão um ou dois depósitos no mês, é exatamente isso que falta anunciar, no detalhe”, explicou Guimarães. Neste cenário, poderiam ser feitos dois depósitos de R$ 300 referentes ao mês, por exemplo.

PUBLICIDADE