Em vídeo, cientistas provam que o coronavírus pode ser disseminado mesmo com máscaras

Os trabalhos foram comandados por pesquisadores da Universidade de Nicósia, localizada no Chipre.

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Autoridades médicas internacionais têm recomendado para a população o uso das máscaras de proteção como mecanismo para frear a disseminação do novo coronavírus. Apesar de ser um dos únicos métodos existentes contra a disseminação do agente infeccioso, o acessório não é totalmente eficaz. Essa afirmação pode ser comprovada por um estudo publicado em uma revista científica por pesquisadores da Universidade de Nicósia, localizada no Chipre, continente europeu. 

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Computação gráfica mostra dispersão de gotículas de saliva

Analisando várias variáveis, os cientistas produziram uma computação gráfica que mostra a disseminação de gotículas de saliva com e sem o uso das máscaras de proteção. Uma pessoa contaminada com o coronavírus, apesar de usar o acessório, pode acabar espalhando sua saliva contaminadas pelo agente infeccioso ao tossir, respirar, falar ou espirrar.  

Os autores do modelo consideraram condições climáticas, turbulência do ar e temperatura da pele e da boca de uma pessoa doente para montar simulações computacionais. Os resultados foram divulgados na terça-feira (16/06), na revista científica Physics of Fluids.

Gotículas de saliva podem escapar, apesar das máscaras de proteção

Para este teste, os pesquisadores utilizaram o material com o qual são confeccionadas as máscaras cirúrgicas padrão. O uso delas permite frear a disseminação de gotículas de saliva para frente, mas estas podem escapar pela parte superior, inferior e lateral.  

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Ainda de acordo com o trabalho dos pesquisadores, algumas partículas de saliva conseguiram ultrapassar a marca de 1,2 m antes de caírem sobre uma superfície.