Promotoria entra na Justiça contra apoiadores de Bolsonaro, e os chama de milícia armada

Ativistas políticos estão acampados em Brasília desde o dia 1º de maio, sob o comando da Youtuber Sara Winter.

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Nesta quarta-feira (13), o Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública contra os ativistas políticos que estão acampados em Brasília desde o dia 1º de maio. De acordo com informações do jornal ‘O Estado de São Paulo’, o grupo foi classificado pela promotoria como uma milícia armada, o que poderia colocar em risco a ordem e a segurança das pessoas.

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Sob o comando de Sara Winter, ativista que já foi secretária da ministra Damares Alves, que comanda a pasta das Mulheres, Família e Direitos Humanos, o grupo se autodenomina “300 do Brasil”, nome dado em referência aos “300 de Sparta”.

Grupo se diz preparado para combater a esquerda e a corrupção do mundo

Segundo a líder do grupo, o pedido para que fosse realizado o acampamento foi de Olavo de Carvalho, um dos ícones do bolsonarismo radical. Com o intuito de recrutar pessoas, o grupo posta vídeos com frequência no YouTube para tentar convencer as pessoas a se juntar no acampamento.

Promotoria pede desmobilização do movimento ‘300 do Brasil’

Após ser anunciado em vários veículos de comunicação de que o grupo possui membros com posse de armas, a mobilização está na mira da promotoria, que entrou com pedido de desmobilização do movimento.

Acampados em Brasília, o movimento estaria também contrariando as normas sanitárias, já que pessoas estariam aglomeradas em um só local. Os promotores também pediram a apreensão de armas de fogo que estejam sob posse de manifestantes.

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Em diversos finais de semana, o grupo sai em passeatas, ostentando bandeiras contra o Supremo Tribunal Federal e contra os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; e Davi Alcolumbre, do senado. O grupo demonstra apoio total ao presidente Jair Bolsonaro.