Bolsonaro recebe um dos ícones da ditadura militar, major Curió, e cria nova polêmica

Presidente da república recebeu a visita do major Curió, denunciado por diversos crimes durante ditadura militar.

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Após ser alvo de polêmica no último domingo por ter participado de atos contra o Supremo Tribunal Federal e contra o Congresso, o presidente Jair Bolsonaro recebeu no Palácio do Planalto em Brasília, um dos ícones do período ditatorial brasileiro, Sebastião Curió Rodrigues de Moura, popularmente conhecido como Major Curió.

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O polêmico encontro não estava previsto na agenda oficial do presidente sendo que as imagens de major Curió e Bolsonaro foram publicadas por um dos filhos do militar da reserva. A informação é do colunista Rubens Valente, do portal UOL.

Bolsonaro se mostra sorridente e posa para fotos ao lado do visitante

Morador de Brasília, major Curió se reunião com o presidente, que novamente se mostrou ser um simpatizante do período ditatorial brasileiro. O encontro com militar foi rápido e durou cerca de 25 minutos.

Anteriormente a visita, Bolsonaro participou da assinatura do termo de posse do novo diretor da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, que foi eleito o substituto de Alexandre Ramagem, que teve a sua nomeação cancelada por uma ação judicial movida pelo ministro Alexandre de Moraes do STF.

Major Curió foi um dos principais agentes de repressão da ditadura

Com 85 anos e de cadeira de rodas, major Curió ficou conhecido nacionalmente como um dos principais agentes da repressão durante a ditadura militar. Ele atuou no combate à Guerrilha do Araguaia, que ocorreu no sudeste paraense, nos anos 1970, segundo fonte do jornal ‘O Estado de São Paulo.

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Acusado de assassinato, sequestro, tortura e ocultação de cadáver, Major Curió responde processos judiciais até hoje, e se tornou um símbolo das polêmicas operações desencadeadas pelo Exército entre os anos de 1964 e 1985.