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O presidente Jair Bolsonaro nomeou na manhã desta segunda-feira (04), o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, que entrou na vaga que à principio seria destinada a Alexandre Ramagem.
Em poucas horas depois de ser nomeado, Rolando Alexandre já tomou uma decisão polêmica, determinando a mudança do comando da Polícia Federal do Rio de Janeiro, fato que supostamente favoreceria Bolsonaro e seus filhos em relação a inquéritos que estariam tramitando na PF.
Mudança na Superintendência do Rio ocorreu 20 minutos após nomeação
Em uma cerimônia reservada, Rolando Alexandre assumiu sua nova função recebendo os cumprimentos do presidente Bolsonaro e dos ministros da Justiça, André Mendonça, e do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Em apenas 20 minutos após ter assumido a sua nova função, Rolando Alexandre já mudou o Superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro. Quem assume agora é Carlos Henrique Oliveira,
Modificações na PF poderão fortalecer denúncias de interferência do presidente
No último sábado, Sérgio Moro participou de mais de oito horas de uma oitiva na sede da Polícia Federal em Curitiba a pedido do Procurador Geral da República, Augusto Aras, responsável pela investigação.
De acordo com informações dos jornais ‘O Estado de São Paulo’ e do jornal ‘O Globo’, Moro teria denunciado que o presidente supostamente o pressionou para fazer modificações na Polícia Federal a fim blindar seus filhos e aliados nos processos sigilosos que estavam em andamento, fato este que é considerado crime e que poderá culminar em um processo de impeachment orquestrado pelo Supremo Tribunal Federal.