Mulher de 101 anos nasceu com gripe espanhola e resiste à Covid-19

Angelina nasceu em 1918, em um barco de imigrantes, e sua mãe não sobreviveu ao parto.

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Angelina Friedman é mesmo um ser especial. Sua filha, Joane Merola, falou que a mãe “não pode ser humana”, em declarações para a CNN e a verdade é que essa idosa, de 101 anos de idade, tem mais uma história de sobrevivência para contar para todo o mundo. E ela mesma pode fazer isso, após se curar de Covid-19. Angelina já está falando novamente, fazendo seu tricô e se preparando para mais um baile no asilo, onde ela está vivendo tem mais de dois anos.

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Angelina Friedman é uma sobrevivente

Sua história é realmente de sobrevivência, desde o primeiro dia. Angelina nasceu durante a gripe espanhola, em 1918, um barco de imigrantes, quando sua mãe tentava chegar nos Estados Unidos vindo da Itália. A mãe de Angelina estava no final do tempo da gravidez, junto com outros filhos, tentando chegar em Nova Iorque, para se reencontrar com o marido e pai de seus filhos. 

Infelizmente, ela não sobreviveu e morreu durante o parto. Ainda assim, e em pleno surto de gripe espanhola, que teria infetado mais de 500 milhões de pessoas, e vítimas mortais poderiam ter sido perto de 100 milhões de acordo com alguns registros. Angelina sobreviveu a doença, com dias de vida, e pôde chegar em Nova Iorque com ajuda de suas irmãs, que carregaram ela até o pai. 

Porém, as dificuldades da vida de Angelina estavam ainda longe de terminar. Durante sua vida, Angelina sofreu sépsis, teve vários abortos espontâneos, hemorragias internas e um câncer. Enquanto ela lutava contra esse problema oncolôgico, seu marido também teve câncer e morreu. Por sua vez, Angelina Friedman venceu nova batalha, sobreviveu o câncer, e há dois anos ela está vivendo em um asilo de Nova Iorque. 

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Recuperou-se de Covid-19 com 101 anos

Aos 101 anos de idade, esta mulher ainda teria nova provação em sua longa vida. Em março, ela fez uma cirurgia no hospital, regressou no asilo e uma semana depois, ela testou positivo para Covid-19. Ficou várias semanas isolada em um quarto do asilo, sofrendo com febres altas, mas ela pôde sobreviver. No final de abril, ela testou negativo e foi dada como recuperada de Covid-19, sem nem precisar de ir no hospital.

Joane Merola, sua filha, não tem dúvidas que sua mãe “tem um DNA sobre-humano” e é “uma sobrevivente”. Sua história, conhecida na CNN, está sendo amplamente falada por todo o mundo. Afinal, em um momento mais complicado para todos, com esses medos pelo novo coronavírus, a recuperação de Angelina Friedman, de 101 anos, é um sinal de esperança para todos.