Versão mais grave do novo coronavírus pode atingir até 400 milhões de pessoas

Estudos também mostram que um quinto da população possuem pelo menos uma doença que os colocam no grupo de risco.

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Investigadores da Universidade de Londres divulgaram que 1,7 bilhão de pessoas no mundo tem pelo menos uma doença que pode agravar o impacto do vírus SARS-CoV-2 em seus corpos. Isto significa que um quinto da população mundial faz parte do grupo de risco em frente a Covid-19.

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Dentro deste vasto grupo, há 400 milhões de pessoas que possuem duas ou mais enfermidades que elevam seu risco de vida caso sejam contaminadas com o novo coronavírus. A pesquisa, porém, não incluiu os grupos de pessoas acima de 65 anos, que também estão em risco. Também não levou em consideração outros fatores relacionados a saúde como gravidez e fumo.

O intuito da pesquisa é mais uma tentativa de mostrar que para evitar o rápido contágio, não basta isolar os idosos. Os autores do estudo, acreditam que esta identificação numérica é essencial para determinar o risco das pessoas expostas e também priorizá-los quando, no futuro, uma vacina for distribuída. Atualmente, vacinas já estão sendo testadas em vários países, como na Alemanha e no Reino Unido.

Grupos de Risco

Como a doença é relativamente nova, ainda há muitos estudos a serem feitos para confirmar todos os fatores que agravam a propagação do novo coronavírus no corpo humano. Porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já confirmou que pessoas com doenças respiratórias crônicas, doenças coronárias, câncer ou diabetes fazem parte de grupos de risco.

Há estudos também que destacam pacientes com problemas renais crônicos, distúrbios neurológicos e HIV como pertencentes ao grupo mais vulnerável. Imas esses ainda não foram aprovados pela OMS.

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Coronavírus no Brasil

Até o final da tarde desta terça-feira (28), o Brasil registrava 71.886 casos do novo coranavírus e mais de 5000 mortes. São Paulo e Rio de Janeiro são as cidades com o maior número de casos.
Os dados são do Ministério da Saúde.