Palestinos temem Covid-19 e executam estratégias para proteger prisioneiros do coronavírus

Desde que as medidas foram adotadas para conter o avanço do coronavírus, o resultado tem sido positivo.

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Palestinos estão preocupados com a pandemia do coronavíruis. Não querendo que a doença atinja os prisioneiros, causando um colapso na saúde ainda maior, eles já elaboraram estratégias para conter o avanço.

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Assim que Amir Naji, um prisioneiro israelense, conseguiu a liberadade, ele não se importou com as instruções passadas. O jovem teve contato físico com familiares, abraçando sua mãe, no entanto, o pai do jovem,  com medo, não quis manter contato com o herdeiro, tendo ciência da gravidade da doença. 

Coronavírus muda rotina dos prisioneiros

Em seguida, o rapaz foi levado para um hotel em Ramallah, na Cisjordânia, ficando com outros presos para realização da quarentena. O governo, visando proteger os prisioneiros, vem tomando medidas e precauções.

Além da esterilização de ambientes comuns e medição da temperatura, eles também proibiram visitações. O resultado dessas medidas vem sendo positivo, pois desde que as normas foram adotadas, nenhum novo caso dentro dos presídios foram registrados.

Cruz Vermelha age contra coronavírus para salvar prisioneiros mais velhos

Preocupada com a saúde dos detentos idosos, o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) pediu ao governo que liberem os presos com 65 anos ou mais, considerando o fato dessa faixa etárias estar no grupo de risco.

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A ideia é evitar o máximo de contaminação possível, tornando mais saudável a vida dos prisioneiros, assim como da população. Quanto a Amir, o prisioneiro israelita, ele não foi soltou por conta da pandemia, mas sim porque cumpriu sua pena de um ano, após ter atirado pedras em soldados.