A cidade de Duque de Caxias, localizada no estado do Rio de Janeiro, foi uma das últimas a adotarem o isolamento social e as medidas para evitar a contaminação da população pelo novo coronavírus. Hoje, as medidas são bem mais rígidas quanto ao funcionamento de estabelecimentos, mas um grande estrago já foi feito. Ontem, a Prefeitura comunicou que é verdade a situação do Hospital Moacyr do Carmo, onde foram feitas imagens de corpos abandonados nos corredores da unidade.
O Hospital Moacyr do Carmo é o mais novo e um dos principais da cidade, que tem como cobertura o Adão Pereira Nunes, que é gerido pela administração estadual. Uma matéria promovida pela Tupi, cobre com exclusividade a acusação de que a empresa AGR Obelisco Serviços Funerários estaria negando a retirada dos corpos do hospital, ocasionando o problema.
Ainda de acordo com a Prefeitura, os corpos abandonados pelo corredor do Moacyr seriam de pessoas que faleceram vítimas do coronavírus. A Prefeitura alega ainda que ela foi a denunciante da empresa AGR Obelisco Serviços Funerários, pela suposta responsabilidade na negligência com o tratamento dos corpos.
Ainda na acusação feita contra a empresa, a Prefeitura alega que a AGR Obelisco estaria dificultando o acesso de pessoas que teriam gratuidade na prestação dos serviços funerários, de acordo com um decreto municipal. A AGR Obelisco atua em Duque de Caxias há mais de 10 anos.
O que diz a empresa AGR Obelisco Serviços Funerários
Por nota, a concessionária afirmou que não é de sua responsabilidade a administração do necrotério da unidade, afirmou ainda que só foi notificada no dia 25 (sábado), pelo presidente da Câmara Municipal da cidade, o vereador Sandro Lélis.