O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) está pressionado por novas acusações que foram feitas pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. Por conta desse novo cenário em seu governo, ele decidiu adiar a escolha do novo nome para o cargo e deverá ouvir juristas para a escolha.
Até a última sexta-feira (24), Jair Bolsonaro já estava decidido em colocar o ministro Jorge Oliveira, da Secretaria Geral da Presidência, para o novo ministério. Só que o próprio Oliveira esta se mostrando desconfortável em assumir o cargo depois das acusações do ex-juiz.
Jorge é um dos principais nomes que dá conselhos para Bolsonaro, ele tem feito argumentos para que o governo tenha uma indicação técnica para o ministério da Justiça.
Neste último sábado, o possível novo ministro da Justiça, esteve em uma reunião no Palácio da Alvorada, juntamente com Augusto Heleno, que está a frente do ministério de Gabinete de Segurança Institucional e de alguns outros secretários que compõem outras pastas do governo Bolsonaro.
Os militares que são aliados a Bolsonaro defendem que o presidente deva indicar alguém que seja renomado no país, ou que tenha um nome de mesma importância e destaque que Moro conquistou nos últimos anos. Só que, mesmo assim, eles acreditam que a indicação de alguém de fora do governo pode tirar essa sensação de desconfiança.
Entre as demais opções que Bolsonaro tem até o momento, estão o de Ivan Satori, que está aposentado desde o ano de 2019 e é conhecido por ser o relator dos processos dos militares que estavam citados o massacre do Carandiru, e o segundo nome é o de Carlos Eduardo Thompson Flores, ex-presidente do TRF-4.