No auge da pandemia, Bolsonaro imita pessoa com falta de ar e retoma defesa ao ‘tratamento inicial’

O presidente Bolsonaro fez uma imitação de pessoa com falta de ar para provocar Mandetta.

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A pandemia mundial de coronavírus trouxe muita dor e desespero para as pessoas que estão padecendo com a doença e também para seus familiares que não podem ao menos ficar ao lado da pessoa doente. Nesse momento, o país enfrenta o pior momento da pandemia e a crise sanitária é cada dia mais evidente em vários estados da nação.

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Não há leitos em muitas UTIs

Em muitas cidades do país, os leitos de UTI estão se esgotando e muitas pessoas que precisam ser intubadas estão a espera da desocupação, muitos não conseguem resistir a esse período de espera e acabam morrendo, antes de conseguir a internação. O país está registrando diariamente a morte de mais de 2000 pessoas, o que está amedrontando ainda mais as pessoas.

Diante desse cenário caótico em que o Brasil se encontra temos um presidente da República que por mais uma vez se envolveu em uma grande polêmica a cerca da pandemia. Dessa vez, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), imitou uma pessoa morrendo com falta de ar, principal sintoma da doença, para atacar o ex-ministro da saúde, Henrique Mandetta.

Ainda no mesmo episódio, o presidente da República voltou a defender o que chama de ‘tratamento inicial’, fazendo alusão ao uso de remédios os quais não há consenso sobre a eficácia contra a Covid-19.

Bolsonaro imita pessoa com falta de ar

O presidente participava de uma live semanal na quinta-feira 18 de março, quando decidiu ‘imitar’ um dos sintomas mais severos da doença. A falta de ar é o indício principal de que uma pessoa precisa procurar um médico, pois pode morrer. Ele fez isso, pois Mandetta aconselhava as pessoas com sintomas leves a esperarem em casa e só procurar o hospital, caso tenham falta de ar.

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Essa imitação não foi bem vista pelas pessoas, visto que a situação do país e desesperadora. Além de haver escassez de vacinas para alcançar a todos os brasileiros, agora está faltando remédios para tratar a doença nos hospitais.