A mulher suspeita de matar o próprio filho recém-nascido em Anápolis, cidade localizada a 55 quilômetros de Goiás, tem apenas 24 anos. À Polícia Civil, ela confessou que o bebê estava na caixã de papelão que ela levou para dentro de um lote baldio na região leste da cidade, na quarta-feira (12).
Tudo foi filmado pela câmera de segurança da rua. Na delegacia, ela teria chorado muito e confessou que não sabia se o bebê já estava morto no momento em que ela o colocou dentro da caixa de papelão e ateou fogo. Ele tinha apenas uma semana de vida.
A mulher de 24 anos contou também que queria esconder a gravidez da mãe. O delegado responsável pela investigação, Wlisses Valentim, afirmou que ela teve uma educação muito rígida. De acordo com o Portal 6, de Anápolis, a mulher era evangélica.
Isabella Freire trabalhava na Farmácia Especializada de um hospital participar de Anápolis. A jovem cursava Farmácia em uma universidade particular, mas perdeu o financiamento e teve que trancar a matrícula. A mãe dela mora em Anápolis e não sabia que a matrícula estava trancada. Um dos motivos para Isabella tentar se livrar do filho era o fato de que a mãe vive acamada e o pai mora no exterior.
Isabella também contou aos investigadores que engordou apenas cinco quilos durante a gravidez e não foi notada no hospital onde trabalha. Ela se relacionava com o pai do bebê havia dois anos. Ele também está sendo investigado pela polícia, mas os dois disseram que o rapaz achava que o aborto havia dado certo. Eles combinaram o aborto quando descobriram a gravidez.