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A defesa de Monique Medeiros, mãe do garoto Henry Borel, de quatro anos, morto na madrugada do dia 8 de março, em caso que está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, quer que ela preste novo depoimento à 16ª DP da Barra da Tijuca. Tudo indica que isso não vai acontecer.
Presa no Complexo de Gericinó, em Bangu, Monique recebeu um ultimato da equipe que trabalha em sua defesa. Ela foi questionada pelos advogadas se vai morrer abraçada com Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho. O objetivo é que ela preste novo depoimento e mude sua versão.
Monique e Jairinho estão presos desde o dia 8 de abril. Eles são acusados de atrapalhar as investigações da morte de Henry. O casal era defendido pelo mesmo advogado, André França Barreto. A família de Monique resolveu trocar de advogado porque achava que França Barreto favorecia Jairinho.
Sob a defesa do ex-advogado, Monique e Jairinho falaram em acidente doméstico. Agora, com uma nova equipe de defesa, Monique poderia fazer acusações contundentes contra Jairinho, inclusive de que era agredida pelo vereador – ex-namoradas relataram agressões de Jairinho.
Defesa pede novo depoimento e mostra dúvida com Covid-19
Os advogados Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Assad enviaram um comunicado à imprensa. Chama a atenção o fato de que eles parecem duvidar do diagnóstico de Covid-19. Monique está isolada em hospital do Complexo de Gericinó. Exame de radiografia mostrou que ela tem 5% do pulmão comprometido.
Na nota divulgada pela defesa, eles dizem em determinado trecho que “ainda que seja verdadeira a contaminação de Monique por Covid-19” é importante que ela seja ouvida novamente pela polícia. O inquérito policial deve ser finalizado entre hoje e amanhã.