Avó de Henry recebe ameaças e é afastada do trabalho; babá a acusou de saber das agressões

Rosângela Medeiros deve prestar novo depoimento ainda nesta semana na 16ª DP (Barra da Tijuca).

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Citada pela babá Thayná de Oliveira como conhecedora das agressões que o menino Henry Borel, de 4 anos, morto no dia 8 de março, sofria do padrasto Dr. Jairinho, a avó do garoto, Rosângela Medeiros da Costa e Silva, recebeu ameaças na escola pública em que trabalhava como diretora adjunta, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Diante disso, a mãe de Monique Medeiros foi afastada do cargo. 

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Em nota divulgada, o Ciep 224 Tarso de Castro anunciou o afastamento por tempo indeterminado, “podendo ser transferida de unidade”.

Em um novo depoimento prestado na última segunda-feira (12), a babá que cuidava de Henry Borel desde janeiro, trouxe revelações sobre o caso, e disse ter contado à avó materna da criança, que o garoto vinha sendo vítima de uma rotina violenta promovida por Dr. Jairinho.

A jovem, que teve suas conversas recuperadas com a mãe do menino após intervenção de um software da Polícia Civil, contou que Monique pediu para que ela não contasse nada das agressões em seu primeiro depoimento, apresentando somente uma ideia de que a família tinha uma convivência harmoniosa. 

Thayná disse, ainda, que revelou para Rosângela Medeiros que presenciou o menino mancando e se queixando de dores após ficar a sós com o parlamentar. 

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Novo depoimento

A avó de Henry deve prestar nova oitiva à Polícia Civil ainda nesta semana, para dar sua versão após as novas revelações feitas pela babá. No primeiro depoimento, Rosângela Medeiros disse que preferiu se poupar sobre a morte do neto e não buscou maiores informações. A professora ainda contou que não se lembrava da resposta dada pela filha quando questionou acerca da morte de Henry. 

A residência dos avós era um dos lugares favoritos do menino de 4 anos, que relutava quando tinha que voltar para o apartamento onde residia com a mãe e o vereador Jairinho.