Caso Henry: empregada que estava em casa no dia da agressão de Jairinho conta à polícia o que viu

A mulher foi uma das primeiras pessoas a entrarem no apartamento após a morte de Henry.

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A polícia do Rio de Janeiro continua ouvindo testemunhas do caso Henry. O menino, de apenas quatro anos de idade, foi declarado morto em um hospital da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada do dia 8 de março de 2021, após ser levado para a unidade pela mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, conhecido como Dr. Jairinho.

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Uma das testemunhas foi a empregada do casal, que estava no apartamento dos patrões no dia em que Jairinho teria agredido Henry a ponto de deixá-lo mancando. A mulher contou o que viu na data em questão para os investigadores.

Leila Rosângela conversou novamente com a equipe policial da Barra da Tijuca nesta quarta-feira (14/04). A empregada contou que “não viu e nem ouviu nada em relação às agressões, mas presenciou quando o menino saiu do quarto de Jairinho e foi direto para o colo da babá“. A mulher ainda contou que Henry não apresentou expressão de choro ao sair do quarto onde passou vários minutos com Dr. Jairinho do dia da agressão.

Rosângela havia prestado seu primeiro depoimento em 23 de março. Ela deu a entender, durante a conversa com o delegado Hnrique Damasceno, que Jairinho, Monique e Henry formavam uma família harmoniosa, sendo que a polícia descobriu que o casal brigava com frequência e que o político agredia o enteado.

A empregada doméstica também tinha dito em sua primeira conversa com a polícia que o patrão e o menino nunca haviam ficado sozinhos e que em nenhum momento presenciou briga na família. O segundo depoimento de Rosângela durou cerca de quatro horas.

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