Caso Henry: o que pensam os avós; declarações da mãe e do pai de Monique repercutem

O garoto Henry Borel, morto aos quatro anos na madrugada do dia 8 de março, tinha um lugar preferido: a casa dos avós, em Bangu. Era lá que o menino gostava de ficar e foi de lá que ele e a mãe saíram, em janeiro, para ir morar com Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho.

Na casa dos avós, Henry se sentia à vontade. O menino morou lá por um período desde a separação dos pais. Segundo Leniel Borel de Almeida, pai de Henry e ex-marido de Monique, uma casa foi reformada para que Henry e a mãe pudessem morar no quintal dos avós.

Avós de Henry falaram sobre a morte do neto

Rosângela Medeiros, avó de Henry e mãe de Monique, prestou depoimento na 16ª DP da Barra da Tijuca. Ela chamou a atenção dos investigadores ao dizer que para se poupar não quis saber detalhes do que havia acontecido com o neto.

Fernando José Fernandes, avó do garoto e pai de Monique, afirmou em entrevista por telefone ao Fantástico, da TV Globo, que acredita que inocência da filha. “Eu acredito que ainda têm dois inocentes, tá?”, afirmou o homem. Ele também citou supostas irregularidades na prisão da filha e afirmou que não poderia falar mais sobre o assunto para não atrapalhar as investigações.

Relembre o caso

Henry Borel morreu na madrugada do dia 8 de março. De acordo com a Monique, o filho foi encontrado caído no quarto. Ela e Jairinho o levaram ao hospital, mas ele já chegou morto ao local. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) mostrou que Henry sofreu laceração no fígado e hemorragia interna. Para a polícia, o menino foi morto por Jairinho com a conivência da mãe. Os dois estão presos.