Um mês após a morte do garoto Henry Borel, de apenas quatro anos, na madrugada do dia 8 de março, a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu a mãe dele, Monique Medeiros, e o padrasto, Dr. Jairinho. Os dois estavam na casa de parentes de Monique, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro.
Henry deu entrada no hospital Barra D’Or, na madrugada do dia 8 de março, já sem vida. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou que ele morreu devido à laceração no fígado e hemorragia interna causados por ação contundente. A polícia investiga o caso na 16ª DP da Barra da Tijuca.
No último mês, cerca de 20 testemunhas foram ouvidas e os investigadores tentavam montar um quebra-cabeça para saber o que havia acontecido com o garoto. Na manhã desta quinta-feira (8), a prisão foi efetuada. Segundo a polícia, Jairinho teria torturado Henry semanas antes da morte. Monique sabia.
De acordo com a polícia, o casal foi preso porque estava atrapalhando as investigações. Os investigadores acreditam que Henry foi assassinado. No começo das investigações, Monique e Jairinho eram tratados apenas como testemunhas. Logo depois, passaram a ser investigados.
Pai de Henry desabafa
O engenheiro Leniel Borel de Almeida ficou com Henry no fim de semana dos dias 6 e 7 de março. No domingo à noite ele devolveu o filho à mãe. Henry não queria ir e vomitou. Horas depois, o menino estava morto. Leniel desabafou. “Esta infeliz matou meu filho. Meu filhinho deve ter sofrido muito”, afirmou ele em entrevista ao jornalista Carlos de Lannoy.