Caso Henry: defesa de Jairinho pede e Justiça pode anular todas as provas encontradas no seu celular

Desde a morte do menino o casal está vivendo separadamente, com suas famílias

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A defesa de Dr. Jairinho, vereador do Rio de Janeiro, e de sua namorada, Monique Medeiros, foi à Justiça pedir que todas as provas que no futuro derivem dos computadores e celulares que foram apreendidos no apartamento do casal e nas casas de seus familiares sejam anuladas.

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Os advogados afirmam no documento que enviaram nesta terça-feira (06/04) à 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro que o parlamentar é perseguido pelo delegado que é responsável pelas investigações a respeito da morte do garoto Henry Borel, de 4 anos.

O vereador Jairo Souza, do partido Solidariedade, e a mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, levaram o garoto já morto a um hospital na madrugada do dia 8 de março. O corpo da criança estava com diversas lesões e o casal alegou que o encontrou caído no quarto, com as extremidades geladas e os olhos revirados. 

A petição da defesa tem 83 páginas e argumenta que os policias descumpriram os procedimentos legais ao fazer as apreensões dos eletrônicos em 26 de março. Os advogados alegam que os agentes saíram com o notebook e os celulares em mãos sem o acondicionamento e sem lacre. Todas as senhas dos aparelhos estavam à disposição, e, assim, fácil de manusear as ligações, os aplicativos e as mensagens do casal.

O texto da petição ainda aponta que os investigadores colheram também os aparelhos eletrônicos da mãe, da irmã do vereador Jairinho e do irmão e dos pais de Monique, que em momento algum foram citados na ordem judicial de busca e apreensão. Após a morte do garoto o casal está vivendo em casas separadas, com suas respectivas famílias.

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