Professores de Henry rompem o silêncio e dizem se houve mudança no comportamento do garoto antes da morte

Apreensões de celulares e quebra de sigilos telefônicos foram autorizados pela Justiça do Rio de Janeiro nesta fase do inquérito policial.

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A Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro intimou a psicóloga do garoto Henry Borel Medeiros, de 4 anos, para depor sobre o caso. A profissional foi contratada no último mês para auxiliar a criança a enfrentar a separação dos pais, Monique Medeiros da Costa e Silva e Leniel Borel de Almeida. A esperança da polícia judiciária é colher informações preciosas sobre o acompanhamento psicológico da vítima.

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O divórcio entre os pais de Henry aconteceu há cerca de quatro meses. Na ocasião, Monique deixou o ex-marido para morar em um apartamento com o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), cujo nome verdadeiro é Jairo Souza Santos Júnior, especulado como principal responsável pelo assassinato da criança.

Informações publicadas pelo jornal O Globo indicam que Henry Borel fez, ao menos, cinco sessões com a psicóloga. A profissional teria sido escolhida por Monique, responsável por acompanhar o menino até o consultório.

O mesmo jornal aponta que a criança estava matriculada na Pré-Escola do Colégio Marista São José, escola próxima ao apartamento da mãe, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Professores, diretores e funcionários afirmam que não notaram diferença no comportamento de Henry nos últimos dias.

A edição deste domingo do Fantástico, da TV Globo, trouxe as últimas imagens do garoto Henry antes de morrer. Ele voltava nos colos da mãe após uma ida à padaria, sendo recepcionados por Jairo no elevador do prédio. Quebra de sigilos telefônicos e apreensão dos aparelhos telefônicos de todos os investigados foram autorizadas pela Justiça do Rio de Janeiro nesta nova fase do inquérito policial.

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