Mãe de Henry nega crime e chora em desabafo; testemunhas serão ouvidas: ‘É impossível matar um filho’

Criança de 4 anos morreu no último dia 8 de março, e caso segue sob investigação.

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O caso de morte do menino Henry Borel ocorrido na madrugada do dia 8 de março, no Rio de Janeiro, vem comovendo o país nos últimos dias. Exames de necropsia apontaram lesões no corpo da criança de 4 anos, e o mistério acerca de seu óbito segue no ar, com a Polícia Civil investigando.

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Neste domingo (21), a Record TV exibiu uma matéria sobre o caso conduzida pelo jornalista investigativo Roberto Cabrini, que entrevistou Monique Medeiros, mãe de Henry, Doutor Jairinho, vereador padrasto do garoto, e o pai da criança, Leniel Borel. 

Desabafo

Na conversa com Cabrini, Monique se mostrou bastante abalada e rechaçou a hipótese de crime contra a vida do próprio filho. “As mães que estão me assistindo sabem. É impossível matar um filho, isso não se faz”, disse Monique às lágrimas, alegando ainda que está sendo acusada de forma injusta. 

Jairinho, por sua vez, também descartou crime, e disse que tinha uma boa relação com Henry Borel. Segundo o pai da criança, o filho se queixava de Jairinho, um dos relatos era de que o vereador o abraçava muito forte. Leniel passeou com Henry na véspera do garoto morrer. Em vídeos das câmeras de segurança do condomínio, ele aparece entregando a criança para a ex-esposa. Nas imagens, Henry aparece alegre e sem nenhum ferimento.

No relato inicial, a mãe do menino disse aos médicos que o filho teria caído da cama. Na entrevista, ela contou que não se lembra o que disse, afirmando estar em estado de choque com o ocorrido. A causa da morte do menino foi por conta de hemorragias e laceração hepática causadas por uma ação contundente. Isto é, uma ação violenta causou lesões em diversas partes do corpo da criança.

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Depoimentos podem ser decisivos

No último final de semana, a Polícia Civil intimou testemunhas para prestar depoimento sobre o caso nos próximos dias. Irão se apresentar para oitivas a emprega doméstica da família, uma babá de Henry, os médicos que fizeram o atendimento inicial no hospital particular e o legista que assinou o laudo de necropsia. 

A Polícia encontrou divergências nos depoimentos de Monique Medeiros e Jairinho, e dependendo das declarações destas testemunhas a serem ouvidas, o caso pode se aproximar de um desfecho.