Polícia Civil dá detalhes chocantes da morte de motorista de aplicativo; PCC autorizou o crime

Investigadores acreditam que Roger Ferreira da Silva foi morto no primeiro dia do ano.

PUBLICIDADE

A Polícia Civil deu detalhes sobre a morte do motorista de aplicativo Roger Ferreira da Silva, de 35 anos. Na quarta-feira (30), Roger saiu de casa para trabalhar e não retornou mais. A família e amigos começaram a procurá-lo. No sábado (2), o carro foi encontrado carbonizado em um local de mata fechada.

PUBLICIDADE

No domingo, a polícia encontrou o celular de Roger com uma menina de 12 anos na Estrada dos Limas, também na zona sul. Um parente da garota teria comprado o aparelho e dado a ela de presente. Josemar Castro Souza e Israel Pereira Sena foram detidos por receptação e associação criminosa.

A partir daí, a polícia chegou aos três criminosos que roubaram, sequestraram, torturaram e mataram Roger: Emily de Oliveira Luz, Maicon Jonathas dos Santos e Jefferson Santos do Nascimento. Eles tinham munições, arma falsa e carregador de fuzil. Os cinco envolvidos passaram por audiência de custódia ontem e seguirão presos preventivamente.

Polícia Civil detalha crime

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o trio tinha a intenção de roubar Roger. Com o decorrer do tempo, o caso foi avançando. Ao encontrarem fotos de crianças no celular do motorista de aplicativo, o acusaram de ser pedófilo. Para matá-lo, pediram autorização à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Com a autorização, arrancaram os dedos das duas mãos da vítima, degolaram e esconderam o corpo, que foi encontrado com as mãos atadas em região de mata fechada da Estrada do Curucutu, no bairro de Barragem, distrito de Parelheiros, extremo sul da cidade de São Paulo. Pela linha cronológica, a polícia acredita que Roger tenha sido moto no dia 1º.

PUBLICIDADE