Nesta quarta-feira (21) foi anunciada a morte do jovem João Pedro Feitosa, de 28 anos. João teve complicações decorrentes da Covid-19. O médico recém-formado participou dos testes da vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. De acordo com o site G1, os testes para a vacina seguem sendo realizados apesar da morte precoce d médico.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelou que foi informada sobre o óbito no último dia 19 de outubro, e que a equipe responsável pelo acompanhamento dos estudos não viu a necessidade de suspendê-los. Segundo o site R7, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), emitiu nota lamentando a morte do ex-aluno.
Apesar de recém-formado, João Pedro Feitosa trabalhava na linha de frente no combate contra o coronavírus. O médico atuava em hospitais privados e públicos do Rio de Janeiro. Segundo a universidade, João concluiu a graduação com louvor, sendo um dos melhores alunos do curso.
Através de nota, a UFRJ se solidarizou com amigos e familiares do jovem. A Universidade lamentou o fato da Covid-19 ter ceifado a vida do ex-aluno e ressaltou que o médico “não poupou esforços” durante o enfrentamento da pandemia.
A universidade ainda citou os milhões de casos de Covid-19 por todo o mundo e prestou condolências à família e aos amigos de João Pedro. Ainda de acordo com o site G1, os testes da vacina da Universidade de Oxford estão na fase 3, e tiveram início no Brasil no último mês de junho. A morte de João ocorreu no dia 15 de outubro.