Nos últimos dias, não se fala de outra coisa entre fiéis católicos, a não ser da beatificação do jovem Carlo Acutis. Tudo o que gira em torno do caso é curioso e, porque não dizer, excepcional. Carlo Acutis era um jovem vibrante, adorava jogar e era uma espécie de blogueiro católico. Ele divulgava passeios em locais considerados santos em suas redes sociais e em um site, que criou para ajudar na evangelização.
No entanto, quis o destino que uma leucemia fulminante acometesse Carlo Acutis, que veio a falecer com apenas 15 anos, em 2006. Após 14 anos, Carlo Acutis teve sua tumba aberta. Para a surpresa de muitos, o corpo dele não havia entrado em decomposição e, logo, surgiram rumores de que o corpo estava “incorrupto”.
Esse é um termo comumente utilizado pela Igreja para dizer que o corpo não sofreu nenhum tipo de alteração. No caso de Carlo Acutis, a própria igreja negou a incorruptibilidade do corpo, como mostra uma matéria sobre o caso. Quem explicou a situação foi o reitor do santuário de Assis, onde o corpo de Carlo Acutis está sendo exposto em um caixão de vidro para veneração, o Padre Carlos Acácio Gonçalves.
De acordo com o padre, o rosto de Carlo Acutis passou por algumas alterações, mas realmente o corpo estava completo. Até mesmo os órgãos do jovem beato estariam inteiros, por exemplo, sem a ação do tempo, que costuma acometer os corpos humanos após a morte.
“É bom que, pela primeira vez na história, possa ver um santo vestido de jeans, tênis e moletom. Essa é uma grande mensagem”, opinou o padre, que ainda completou: “Podemos sentir a sua santidade não como algo distante, mas como algo possível a todos, porque o Senhor é o Senhor de todos”.