A pandemia do coronavírus segue registrando números alarmantes em solo nacional. Contudo, cientistas e pesquisadores continuam em estudos para o desenvolvimento da sonhada e esperada vacina contra a Covid-19. Após a liberação dos imunizantes desenvolvidos pela Universidade de Oxford e pelo laboratório chinês Sinovac, a Anvisa liberou que mais duas vacinas sejam testadas no país.
Tratam-se da BNT162b1 e a BNT162b2, imunizantes que estão sendo desenvolvidos em parceria pelas empresas BioNTech e Pfizer (Wyeth). Ao que tudo indica, os testes devem ser iniciados em agosto, com mil voluntários. Os estados contemplados serão São Paulo e Bahia. Em escala global, as vacinas serão testadas em 29 mil pessoas.
Boa notícia
Em entrevista ao G1, a diretora da PFizer no Brasil, Márjori Dulcine, fez uma projeção animadora para que um dos imunizantes sejam registrados e consequentemente liberados para a população. Segundo ela, o prazo esperado é entre outubro e novembro.
“Nós estamos falando da possibilidade, a partir do momento em que a gente tenha os resultados positivos (nos testes), de uma aprovação entre outubro e novembro por autoridades regulatórias. Aqui nós não estamos falando necessariamente do Brasil, estamos falando mundialmente”, afirmou Márjori.
De acordo com ela, a previsão das empresas é produzir 100 milhões de doses até o final do ano, e 1,2 bilhão até o final de 2021.
Pelo fato de serem produzidas com o RNA do vírus criado em laboratório, as vacinas BNT162b1 e BNT162b2 pularam algumas etapas em relação às duas vacinas já aprovadas para testes no Brasil, a de Oxford e a Coronavac, da China.