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A vacina contra o coronavírus está em fases finais de testagem. Tudo indica que a parceria entre o Brasil e a Universidade de Oxford, juntamente com a gigante farmacêutica AstraZeneca, deverá trazer o imunizante contra o agente causador da Covid-19 em poucas semanas. Pelo menos é o que afirma Maria Augusta Bernardini, diretora-médica do grupo.
Previsão para a chegada da vacina ao Brasil
Sobre a chegada do imunizante ao Brasil, Maria Augusta é otimista. As estimativas apontam que a vacina poderá ser usada entre 16 a 20 semanas, de acordo com a diretora. “Esperamos ter dados preliminares quanto a eficácia real já disponíveis em torno de outubro, novembro”, disse Bernardini.
A parceria entre Brasil e a Universidade de Orxford/AstraZeneca teve início com a testagem feita em seres humanos, conduzida pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Os voluntários devem ser acompanhados pelo período de 1 ano, mas Bernardini afirma que vacina já pode ser distribuída para a população antes deste período.
Anvisa colabora para a disseminação da vacina
Bernardi continua explicando que a gigante farmacêutica anglo-sueca estuda a liberação da distribuição de seu imunizante contra o coronavírus em caráter de exceção, abrindo uma brecha nos marcos regulatórios sobre o uso da medicação, tendo em vista o clima calamitoso que atinge globalmente a humanidade.
Quanto o Brasil, cuja agência reguladora é a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Bernardini comemora a disposição com que o órgão tem trabalhado para a liberação do imunizante, logo após ele começar a ser ofertado. Pelo crescente número de casos no Brasil, nosso país foi o primeiro fora do Reino Unido a passar por testagens contra a vacina de Oxford.