General do Exército é cotado para a vaga de Teich no Ministério da Saúde de Bolsonaro

O militar era até então considerado o ‘número 2’ do Ministério da Saúde e conhecido pela lealdade a Jair Bolsonaro.

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De acordo com informações publicadas pela revista Veja, o pedido de demissão por parte do ex-ministro Nelson Teich poderia ter sido provocado por desavenças com o presidente da República, Jair Bolsonaro. Um dos pontos de maior incongruência seria a discordância na utilização em massa do medicamento cloroquina para o tratamento da Covid-19.

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Jair Bolsonaro e o cotado ao Ministério da Saúde

Após as desavenças entre Jair Bolsonaro e Nelson Teich, o presidente da República teria convocado uma reunião com o general do Exército Brasileiro Eduardo Pazuello. O militar era considerado o número 2 da pasta da saúde antes da demissão ocorrida nesta sexta-feira (15).

No encontro, Jair Bolsonaro teria questionado ao general Pazuello se ele aceitaria assumir o ministério em caso de eventual demissão. Com a resposta positiva, o militar da ativa é o nome mais cotado para assumir o Ministério da Saúde, em meio a uma das maiores crises já vivenciadas pela pasta, diante da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Teich e o arrependimento da militarização

A revista alega ainda que Teich teria se arrependido de permitir uma espécie de militarização da pasta, proposta feita por Jair Bolsonaro. Pazuello é conhecido nos bastidores do Planalto por dar obediência direta ao presidente, não se reportando ao então ministro em casos de divergência.

“Teich veio para ser o cérebro. O problema é que não avisaram o corpo (Pazuello)”, afirma um auxiliar do ministro. Na última semana Bolsonaro e Teich já deram sinais de descompasso, quando o então ministro ficou sabendo por intermédio de jornalistas do decreto presidencial que declarava como serviços essenciais as academias, salões de beleza e barbearias.

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