Um professor inglês, da Universidade de Bristol, está um pouco surpreso porque ninguém se lembrou ainda de promover uma ação que ele considera muito importante contra o coronavírus. Por todo o mundo, as recomendações passam de lavar bem as mãos, ficar em casa o mais possível, usar luvas e máscara quando as pessoas saem na rua, mas tem uma outra medida preventiva que Martin Addy, o professor de odontologia, acredita estar faltando dentre os melhores conselhos. Então, de acordo com suas revelações para o jornal Mirror, as pessoas nunca devem deixar suas casas sem escovar os dentes.
Vírus pode permanecer por algum tempo na saliva
Então, da mesma maneira que é importante lavar as mãos com o álcool gel ou desinfetante, para eliminar a propagação do vírus, ele acredita que o mesmo deveria acontecer com os dentes, também para impedir essa transmissão. Usar esse creme dental e escovar os dentes pode reduzir as chances de pegar ou espalhar a doença pela boca.
O problema tem que ver com a duração desse efeito na boca. Portanto, o creme dental impede que o vírus se espalhe e se propague, mas não teria um efeito muito superior a quatro, cinco horas. Ainda assim, ele recomendaria para todos que escovassem sempre os dentes antes de sair de casa, para que estivesse fazendo o efeito, entrando em contacto com outras pessoas.
Escovar os dentes pode ser medida eficaz
“Os cientistas, em apoio às coberturas bucais e nasais, enfatizaram o papel das gotículas de saliva na propagação da Covid-19”, começou por revelar esse professor inglês, em um artigo do jornal Times. Então, percebendo como a saliva da boca pode transmitir facilmente a doença, Martin Addy não entende como não está sendo mais recomendado o escovar os dentes com maior regularidade.
Como as pessoas estão confinadas em suas casas, e a maioria não fica muito tempo fora de casa, é importante escovar os dentes antes de sair para fazer as compras ou dar um pequeno passeio. Essa atitude poderia ser suficiente para evitar essa propagação. “Reduzindo a carga viral na saliva ou infecção por vírus que entram na boca”, revelou o professor inglês.